E amanhã se encerra o mistério, será anunciada a cidade que sediará os jogos olímpicos de 2016. O Rio de Janeiro concorre ainda com 3 outras cidades, Tóquio, Madri, e a mais forte candidata Chicago. A previsão do anúncio é às 13:30. Copenhage vive um estado de burburinho muito grande com celebridades dos países candidatos passeando pelas ruas fazendo looby a favor de suas candidaturas. Nosso presidente, o Lula está lá, nosso rei, o Pelé, está lá. A favor de Chicago, Michael Jordan e Oprah Winfrey, já chegaram, Obama promete chegar ainda amanhã.
Ou seja, o bicho tá pegando. Agora, será que vale mesmo a pena ser sede das Olímpiadas, ou isso serve somente para alimentar o ego de alguns "iluminados"? Em Chicago existe toda uma campanha anti-jogos, essas pessoas alegam que a cidade já possui uma dívida pública muito grande, e o evento serviria apenas para aumentar esse buraco. Se lá as pessoas têm essa percepção, o que dizer da candidatura do Rio? A cidade vive um frenezi de violência patrocinado pelo tráfico de drogas e o descaso social. Não seria o caso de resolver-se primeiro esses problemas antes de partir para uma empreitada deste tamanho, com orçamentos iniciais previstos em bilhões de reais? Acredito que essa é uma premissa que faz todo sentid, mas, e aqui nesse momento podem me chamar de louco, acho que será uma oportunidade única de capitalizarmos os esforços conjuntos, governo e iniciativa privada, para diminuírmos as diferenças sociais. É nesse momento que devemos aproveitar para tirarmos as crianças das ruas, utilizando toda a estrutura a ser providenciada para a realização dos jogos, criando escolas, centros esportivos e novas opções de lazer. Além disso a quantidade de empregos a ser gerada deve aumentar consideralvemente a distribuição de renda na capital carioca. Além de melhorar a estrutura para toda a população, como transportes, despoluição da baía e outros tantas obras a serem realizadas. Portanto, se minha opinião fizer diferença, quero sim que o Rio seja eleito amnhã, toda sorte desse mundo ao COB, e nossos representantes lá na Dinamarca.
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